sábado, 15 de julho de 2017

Jordy - 49


Eu não havia feito muitas pesquisas sobre as atividades que faria em Curitiba, apenas vi o que tinha e fui. Quando descobri que existia um passeio de trem, nem quis saber o que era Morretes, era um passeio de trem, oras, pra quem só conhece os trens da CPTM esse passeio soou encantador e não pensei duas vezes, fechei. Até então, pra mim, Morretes era só mais uma cidade turística comum como Curitiba. Santo engano.

Quando ceguei em Morretes tive uma má impressão muito forte com aquele lugar de aspecto abandonado, esquecido, parado no tempo, com a estação caindo aos pedaços e moradias quase em ruinas na beira dos trilhos. Não conseguia imaginar o que teria para se fazer ali, mas aos poucos, fui lembrando de Sertãozinho, cidade de Minas Gerais onde tenho parentes e gosto muito de ir, pura roça onde acordamos com esterco de vaca na porta de entrada da casa. Fazia um paralelo entre as duas cidades e fui percebendo que em muito se assemelhavam em questão de simplicidade. Gosto muito dessas coisas simples e de aspecto rustico, vida sem frescura, simpática e tranquila como Sertãozinho, e, se eu gosto de lá, por que não gostar de Morretes?

Aos poucos fui aceitando e saindo do choque inicial, fui me adentrando pelas ruas de Morretes e me simpatizando cada vez mais com aquele clima que a cidade me proporcionava e com o que encontrava em cada esquina. Pena que eu estava com fome e tive que procurar por comida, com isso não tive muito tempo de apreciar mais como gostaria, mas, se surgir uma nova oportunidade volto FÁCIL pra lá, mato a saudade e aproveito o que me for novidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário